quarta-feira, 25 de maio de 2011

Secreção da insulina

Olá pessoal! Minha postagem está um pouco atrasada porque o Vítor e eu resolvemos “juntar” nossas postagens para explicar como ocorre, do ponto de vista bioquímico, a liberação de insulina das células beta do pâncreas e a absorção desse hormônio pelas células do corpo humano.


Primeiramente, é necessário fazer referencia à importância de se compreender o mecanismo pelo qual a ação do hormônio é regulado no organismo. Os estudos sobre as vias que influenciam e são influenciadas pela insulina tem sido estudadas a fim de conhecer melhor o hormônio vinculado à diabetes, obesidade e acromegalia.

A secreção de insulina pode ser estimulada por diversas substancias como aminoácidos, lipídeos, medicamentos e principalmente pela glicose.

A glicose (figura ao lado), para entrar na célula beta, utiliza uma proteína transportadora chamada de GLUT-2. Após o transporte ter sido feito de maneira bem eficiente, a glicose é fosforilada por uma enzima chamada glicoquinase e é transformada em glicose-6-fosfato. A maior parte dessas moléculas são encaminhadas para a via metabólica da glicólise (abaixo).
 O piruvato dará origem à acetil-CoA que entrará no ciclo do ácido cítrico e posteriormente, no final do metabolismo da glicose, a concentração de ATP dentro do citosol da célula será bem grande se comparada à de ADP e esse contraste resulta no fechamento dos canais de potássio e em uma despolarização de membrana que abre os canais de cálcio.


O vídeo acima mostra basicamente todo o processo de estimulação e liberação da insulina por parte da glicose. Durante a animação, após a parte que mostra a síntese de ATP, é realizada a hidrólise de fosfolipídios de membrana gerando 1-4-5-trifosfato (número 3 no vídeo) e diacilglicerol (número 6 no vídeo). O 1-4-5-trifosfato é responsável pela abertura dos canais de cálcio do retículo endoplasmático e do diacilglicerol é responsável pela ativação dos canais de cálcio sensíveis à despolarização e ativa a proteína quinase C (número 7 no vídeo). A proteína quinase C, por sua vez, ativa as proteínas dos grânulos que são dotados de capacidade para realizar a exocitose da insulina (com auxilio do cálcio).



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