quarta-feira, 18 de maio de 2011

Cetoacidose Diabética

Olá Pessoal!

Sou o Vítor e hoje vou falar sobre a cetoacidose diabética. Trata-se de uma situação de emergência relacionada aos níveis de açúcar no sangue com a qual os portadores de diabetes devem se preocupar. Com esse post, pretendo dizer o que é cetoacidose diabética, suas causas, sintomas típicos, tratamentos disponíveis, enfim, informações importantes, especialmente para diabéticos.

O que é cetoacidose diabética?

Esta condição atinge principalmente os portadores de diabetes mellitus tipo 1, aqueles que dependem da insulina. O que acontece é que o sangue fica repleto de cetonas, que são produzidas quando o corpo é obrigado, pela incapacidade de levar a glicose circulante para o interior das células, a metabolizar grandes quantidades de gordura para obter energia. Em pessoas saudáveis, algum acúmulo de cetonas não traz sérios riscos, mas no caso de diabéticos do tipo 1, que não produzem quantidades suficientes de insulina, a concentração de cetonas pode atingir níveis elevados demais, e então os sintomas aparecem.


Sintomas
No início, o paciente passará a urinar bastante (poliúria) , pois o corpo tenta eliminar a glicose que não está sendo utilizada, a qual poderia trazer algumas complicações. Consequentemente, o paciente perderá muita água , o que levará a um quadro de desidratação, cujo sintoma típico é a sede exagerada (polidipsia). À medida que a concentração de cetonas no sangue aumenta, vêm também mal estar, cansaço, náuseas e febre, acompanhados de taquicardia (coração acelerado) e respiração ofegante. Isso sem falar do hálito típico de acetona, indício certo do quadro. Se o paciente não receber atendimento médico, pode entrar em coma e vir a óbito.

Causas
É importante reconhecer os sinais de aviso da cetoacidose, de modo que sejam tomadas medidas imediatas. As causas mais comuns são:
• Infecções - à medida que o corpo combate bactérias, por exemplo, ele produz hormônios que interferem na insulina e estimulam o fígado a liberar glicose. As infecções do trato urinário são uma causa comum da cetoacidose em pacientes com diabetes tipo 1.
• Estresse – ele pode levar ao aumento dos hormônios que antagonizam a insulina e portanto ao aumento dos níveis de glicose no sangue. O mesmo pode acontecer em casos de traumas, doenças graves ou cirurgias.
• O fator esquecimento – o paciente esquece de aplicar a insulina. O problema é muito comum entre os adolescentes, embora qualquer pessoa com diabetes tipo 1 possa esquecer.


• Outros problemas de insulina - os pacientes que usam bombas de insulina podem não perceber que o dispositivo, por algum outro motivo, deixou de enviar a dose determinada, o que pode resultar em cetoacidose. A injeção de insulina vencida pode ter o mesmo efeito.
• O fator “o que eu tenho?” - Na verdade, alguns pacientes descobrem que têm a diabetes quando desenvolvem a cetoacidose e procuram um médico.

Tratamento
Fique feliz por não ter nascido há um século. Antes da descoberta da insulina, em 1922, a cetoacidose significava morte certa. Hoje, ela é fatal em menos de 5% dos casos. O tratamento se concentra não apenas na reposição de insulina, mas também na diminuição dos níveis de glicose, na eliminação das cetonas do sangue, e na recuperação de toda a água perdida pela diurese.

Contudo, prevenir a cetoacidose é muito simples. O teste de cetonas na urina ou no sangue pode encontrar sinais da cetoacidose antes de os sintomas se agravarem. Por via de regra, o ideal é fazer um teste de cetonas se:

• seu açúcar no sangue for superior a 240mg/dia (alguns médicos dizem que 300mg/dia é uma referência melhor);
• sentir náuseas ou começar a vomitar;
• tiver gripe, pneumonia ou qualquer outra doença séria.

Bibliografia:

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