quarta-feira, 29 de junho de 2011
Tratamentos - Diabetes tipo II
terça-feira, 28 de junho de 2011
Canela contra diabetes?
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Tratamentos - Diabetes tipo I
- terapia médica nutricional (dieta);
- exercícios físicos e ;
- insulinoterapia.
- A insulina de ação rápida ou ultra-rápida são geralmente aplicadas nas vias endovenosa, muscular e subcutânea, e são utilizadas, normalmente, antes das refeições para o melhor controle dos picos glicêmicos. Podem ser de origem humana ou análogos, como a insulina lispro e a insulina aspart.
- A insulina de ação intermediária funciona assim devido a adição de protamina e zinco, ou apenas zinco, no tampão da solução de insulina, e, desse modo, quando aplicada no subcutâneo, forma cristais tornando a sua liberação mais lenta. Deve ser aplicada 2 vezes ao dia, uma 20 minutos antes da primeira refeição e outra antes do paciente se deitar.
- A insulina de ação lenta ou ultra-lenta é produzida da mesma forma que a de ação intermediária, porém a adição de protamina e zinco é maior, por isso, o cristal formado é maior também, prolongando a ação do hormônio. Há também um análogo, a insulina glargina, que, em pH subcutâneo, precipita, sendo sua absorção bem mais lenta. Esse tipo de insulina requer apenas 1 aplicação ao dia, sendo utilizada juntamente com a insulina de ação rápida antes das refeições.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Diabetes e vitamina D
Essa postagem vai explicar a importância de quantidades normais de vitamina D no organismo para o controle de alguns problemas que podem ser exibidos por portadores da diabetes mellitus. Entretanto, o que é vitamina D?
As pessoas tendem a relacionar a vitamina D (colecalciferol) exclusivamente com a formação óssea, processo que ocorre por meio da manutenção da homeostase do cálcio a partir da interação com glândulas e órgãos, entre eles as paratireoides, o intestino e os rins. Isso faz com que a falta desse hormônio esteroide seja vista relacionada somente com o raquitismo e a osteoporose, quando ela na verdade engloba vários outros aspectos. Através da interação da vitamina D com seus receptores (RVD), ocorrem processos como a proliferação e diferenciação celular, além da imunomodulação do corpo.
A saúde de Dilma Rousseff
Dilma apresenta tireoidite de Hashimoto, diabetes mellitus tipo 2, sobrepeso e hipertensão. Além disso há um caso passado de câncer, o qual pode ter afetado seu sistema imune, por exemplo. A reportagem cita os 28 remédios que a Presidenta já usou e mostra mais detalhadamente seu estado de saúde. Neste post, porém, irei me concentrar na diabetes tipo 2 e no medicamente utilizado para controlar a doença.
Referência:
http://www.scielo.br/pdf/abem/v52n1/a17v52n1.pdf
sábado, 18 de junho de 2011
Chá preto pode reduzir a glicemia
Agora Chen e colaboradores mostram que os polissacarídeos de chás inibem uma enzima denominada alfa-glicosidase, que transforma o amido em glicose. Os medicamentos antidiabéticos acarbose e miglitol agem justamente através da inibição desta enzima.
"Muitos esforços foram realizados na busca por hipoglicemiantes eficazes oriundos de substâncias naturais", disse Chen em um comunicado à imprensa. "Existe uma possibilidade do uso do polissacarídeo do chá preto no controle do diabetes." Não está claro, porém, se simplesmente beber o chá preto ajudaria. A equipe de Chen utilizou métodos químicos de extração - não infusão simples - para extrair os polissacarídeos do chá que eles adquiriram em mercados locais.
Chen, H., Journal of Food Science, publicado online em junho de 2009.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Diabetes e o coração
Referências Bibliográficas:
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/reumato/proteina_reativa_2006_universo.htm
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/proteina-c-reativa/
http://www.scielo.br/pdf/abem/v52n6/05.pdf
http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_40_02/05.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302003000600006
http://www.lincx.com.br/cuidando-de-sua-saude/artigos-cientificos/cardiologia/5780-proteina-c-reativa-e-suas-indicacoes-clinicas.html
http://www.scielo.br/pdf/abem/v52n2/21.pdf
domingo, 12 de junho de 2011
Sobre o artigo: Estudo sobre os efeitos do consumo de frutose em humanos
Para ler o artigo original, acesse o link: http://www.jci.org/articles/view/37385/pdf
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Epigenética e a diabetes
Oi gente!
Vocês sabem o que é epigenética?
Epigenética é o estudo do modo pelo qual o meio externo influencia na atividade genética e é, inclusive, alvo de muitas pesquisas científicas da atualidade. Estudos mostram que o meio pode influenciar no comportamento genético de uma pessoa e, posteriormente, de seus descendentes.
Já foi comprovado, inclusive, que o comportamento dos pais durante a vida, de alguma forma, pode gerar tendência a doenças nos filhos, mostrando que o meio pode alterar a forma de se expressar do genoma. Por exemplo, mães que presenciaram o terrível 11 de setembro estão gerando filhos mais estressados, e filhos de pais fumantes têm uma maior chance de desenvolver obesidade.
Assim, você pode perceber que epigenética é um tema muito interessante e vale a pena ser estudado. Mas, aqui, vamos relacioná-la com a diabetes mellitus tipo 2.
Epigenética e diabetes
Sabemos que todas as células do nosso organismo possuem o mesmo código genético. Mas como que as células beta do pâncreas exercem uma função e as células da retina exercem outra completamente distinta?
Diante disso, é fácil inferir a existência de um mecanismo regulador independente do DNA, que diz, por exemplo, às células betas do pâncreas para produzirem insulina e as da retina não. As células alcançam a sua necessária diferenciação quando um processo epigenético ativa ou desativa os genes, ainda no útero.
Recentemente existe o conhecimento de que este mesmo processo pode explicar também, diferentes susceptibilidades a doenças que a genética tradicional não pode. Dentre os diversos mecanismos propostos, o mais estudado é o da metilação do DNA, uma simples ligação de um carbono ligado a três átomos de hidrogênio a uma região específica do gene.
Um dos experimentos feitos para comprovar esse mecanismo foi o seguinte. Camundongos regulados pelo gene AGOUTI (que não apenas confere uma pelagem amarela a eles, como também os torna mais propensos a doenças como obesidade, diabetes e câncer) foram escolhidos.
Com isso, o experimento foi feito separando dois grupos de fêmeas idênticas e grávidas que foram alimentadas com rações distintas: uma normal e outra suplementada por “doadores” de grupos metil, como ácido fólico e vitamina B12.
No fim do estudo, verificaram que estes grupos metil se ligavam a marcadores epigenéticos sobre o gene AGOUTI, no útero, silenciando sua expressão, ou seja, desligando o gene. Assim, sem causar alguma alteração no DNA, por meio apenas da suplementação de vitaminas do complexo B, os pesquisadores conseguiram que fêmeas AGOUTI produzissem gerações de filhotes de pelagem castanha, sem predisposição a obesidade, diabetes e câncer.
Assim como nos ratinhos, os eventos que ocorrem em nossa vida podem, portanto, evitar a doença ou aumentar as chances de manifestá-la. Como epigenética é uma área pouco desbravada e muito nova, muitas coisas ainda não estão claras. Mas pesquisas já mostram alguns eventos que podem afetar a manifestação da diabetes mellitus tipo 2. A seguir, trechos de um estudo realizado na Universidade do Porto (Portugal):
"Os estudos revelam que o fenótipo "baixo peso ao nascer", seguido de catch-up growth pós-natal, é aquele que está associado ao maior risco de desenvolvimento de diabetes na idade adulta. Este fenótipo determina uma maior resistência à insulina e menor capacidade de secreção compensatória pelo pâncreas, conduzindo ao desenvolvimento de diabetes.
Muitos têm sido os esforços na tentativa de encontrar os mecanismos etiopatogénicos envolvidos, que possam constituir possíveis alvos de atuação no nível de prevenção primária. Atualmente, a atenção está voltada para os mecanismos celulares (stress oxidativo e disfunção mitocondrial) e moleculares (alterações epigenéticas).
A eficácia da suplementação de antioxidantes durante a gestação para a prevenção de stress oxidativo é alvo de investigação, sendo necessários estudos futuros de follow-up da respectiva descendência para testar esta hipótese. Num futuro próximo, é possível que as modificações epigenéticas possam ser utilizadas como biomarcadores de doença e como alvos terapêuticos."
A evidência apresentada permite concluir que investir no planeamento familiar e na vigilância da gestação promove não só um bom desenvolvimento fetal e o nascimento de um bebê saudável, como também uma futura vida adulta saudável. Será que estamos no caminho pra cura da diabetes, ou pelo menos, uma drástica redução de pessoas afetadas por ela?
Quem quiser conferir o estudo, ai está o link: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/53395/2/Tese%20Mestrado%20%20Rosa%20Maria%20Arajo%20Martins.pdf
E mais um link, com um vídeo bem esclarecedor sobre Epigenética:
http://www.youtube.com/watch?v=V1lwe0JUMwk
Espero que tenham gostado das novas informações! Até a próxima! :)
Referências:
http://nutricionpersonalizada.wordpress.com/2011/04/26/epigenetica_diabetes_mellitus_tipo_2
sábado, 4 de junho de 2011
Complicações: a Retinopatia Diabética
A retinopatia diabética pode ser classificada como:
sexta-feira, 3 de junho de 2011
AGE´S - Produtos finais da glicação avançada
Referências Bibliográficas:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302008000600005
http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22n1/v22n1a08.pdf
http://www.phoenixpeptide.com/catalog/pnxfoget.php?id=pnxnews_000000366&title=Compound&sum=Function