segunda-feira, 20 de junho de 2011

A saúde de Dilma Rousseff

Olá, leitores!

Hoje eu vou cumprir o dever passado pelo nosso professor e falar um pouco sobre a saúde de nossa presidenta, Dilma Rousseff. Irei me basear numa reportagem publicada na revista Época do dia 30 de maio de 2011, nº680.

Dilma apresenta tireoidite de Hashimoto, diabetes mellitus tipo 2, sobrepeso e hipertensão. Além disso há um caso passado de câncer, o qual pode ter afetado seu sistema imune, por exemplo. A reportagem cita os 28 remédios que a Presidenta já usou e mostra mais detalhadamente seu estado de saúde. Neste post, porém, irei me concentrar na diabetes tipo 2 e no medicamente utilizado para controlar a doença.

Como já foi dito no blog, a diabetes tipo 2 é causada pela resistência aos efeitos da insulina. Diabéticos do tipo 2 possuem maior tendência a desenvolver obesidade, hipertensão, alto colesterol e problemas cardiovasculares. Dilma apresenta pressão alta, está com sobrepeso e já teve trombose na veia cava. Tais fatores acabam se confundindo, ao mesmo tempo podendo atuar como fatores de risco para o desenvolvimento e a evolução do diabetes mellitus ou constituindo consequências da síndrome metabólica.

Para tratar a doença, Dilma toma metformina, uma fármaco mundialmente usado para o tratamento de diabetes tipo 2, principalmente em pacientes que também sofrem de obesidade. O mecanismo de ação da metformina permanece desconhecido. Desconfia-se que o medicamento influencie na atuação da enzima AMPK (quinase ativada por AMP). A ativação da AMPK determina ampla variedade de efeitos fisiológicos, incluindo o aumento da captação de glicose pelos músculos esqueléticos e aumento do catabolismo de lipídios. A AMPK desliga vias metabólicas que consomem ATP (vias anabólicas de síntese de ácidos graxos e colesterol, por exemplo), e estimula vias metabólicas que produzem ATP (vias catabólicas de oxidação de glicose e de ácidos graxos). No fígado, a AMPK atua diminuindo a síntese de lipídios e estimulando a queima de gorduras, além de bloquear a produção hepática da glicose (gluconeogênese); na musculatura esquelética, estimula a captação de glicose, aumentando a translocação do transportador de glicose GLUT4 e aumentando a sensibilidade à insulina. Por fim, a enzima também atua nas funções hipotâlimicas, alterando noções de fome e saciedade.

Tais efeitos demonstram como o controle metabólico dessa enzima pode ser benéfico para o tratamento da diabetes tipo 2, visto que ela, além de diminuir a glicemia do sangue, também afeta as taxas de colesterol e triglicérides, podendo também combater a obesidade, dislipidemia (colesterol alto) e até mesmo hipertensão.

Referência:
http://www.scielo.br/pdf/abem/v52n1/a17v52n1.pdf

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