Para os que achavam que diabetes fosse uma doença moderna, causada pela má alimentação e maus hábitos da sociedade atual, enganaram-se! Os primeiros relatos do diabetes foram encontrados no papiro de Ebers descoberto no Egito, correspondente ao século XV antes de Cristo. Nele havia descrições de sintomas que parecem corresponder ao diabetes. Porém, apenas dois mil anos depois, deu-se a denominação diabetes (sifão em grego) pelo médico grego Areteu da Capadócia. Ele observou o desenvolvimento de quatro sintomas que levavam ao coma e depois à morte. São eles:
fome (polifagia)
sede (polidipsia)
urina excessiva (poliúria)
fraqueza (poliastenia)
fome (polifagia)
sede (polidipsia)
urina excessiva (poliúria)
fraqueza (poliastenia)
Galeno, contemporâneo de Areteu, também se referiu a diabetes, como a incapacidade dos rins de reter água como deveriam.
Ao longo de toda a história do diabetes, dietas e exercícios estiveram inseridos nas opções de tratamento. Portando não se deve ignorar sua importância em amenizar os sintomas e garantir maior qualidade de vida aos pacientes. Também nota-se a participação de um grande número de cientistas que contribuíram para o devido esclarecimento da doença. Apenas com essa consciência de universalização do conhecimento será possível obter ainda mais avanços não apenas para o diabetes, mas para todas as áreas da medicina e da ciência.
Bibliografia
http://www.adj.org.br/site/internas.asp?area=9933&id=610
Durante muito tempo a doença permaneceu misteriosa, e não houve evolução no estudo do diabetes. Apenas em 1670, o inglês Thomas Willis descobriu uma novidade para a doença. Provando urina de indivíduos com os sintomas relatou que ela era “muitíssimo doce, cheia de açúcar”. Foi ele quem lhe deu o nome diabetes mellitus (sabor de mel). A partir dessa descoberta, os médicos passaram a provar a urina dos possíveis diabéticos para diagnosticar a doença.
Mas foi o francês Michel Chevreul quem descobriu que o açúcar presente na urina dos diabéticos era a glicose, assim no início do século XIX passou-se a usar um aparelho científico para medir a taxa de glicose na urina, o diabetômetro.
Em 1889, Joseph Mehring e Oskar Minkowski, descobriram a importância do pâncreas para o metabolismo sanguíneo, ao retirar este órgão de um cão e observar o surgimento de diabetes no animal. A partir desse conhecimento, os estudos se direcionaram para o que viria a ser uma das maiores conquistas médicas do século XX: a descoberta da insulina e de seu funcionamento.
Sharpey-Shafer denominou como insulina a substância química produzida no pâncreas pelas ilhotas de Langerhans (nome dado em homenagem ao alemão Paul Langerhans) e sugeriu que ela estivesse ausente nos diabéticos. Esse marco ocorrido em 1910 abriu o caminho para os cientistas do século XX descobrirem o funcionamento da insulina.
Finalmente, em 1921, os canadenses Frederick Banting e Charles Best conseguiram isolar a insulina, demonstrar seu efeito hipoglicêmico e produzi-la em massa. Essa conquista rendeu aos cientistas o Nobel da medicina de 1923. Mais importante, rendeu a sociedade um tratamento eficaz para todos os portadores de diabetes e permitiu que eles finalmente pudessem levar uma vida normal.
Mas foi o francês Michel Chevreul quem descobriu que o açúcar presente na urina dos diabéticos era a glicose, assim no início do século XIX passou-se a usar um aparelho científico para medir a taxa de glicose na urina, o diabetômetro.
Em 1889, Joseph Mehring e Oskar Minkowski, descobriram a importância do pâncreas para o metabolismo sanguíneo, ao retirar este órgão de um cão e observar o surgimento de diabetes no animal. A partir desse conhecimento, os estudos se direcionaram para o que viria a ser uma das maiores conquistas médicas do século XX: a descoberta da insulina e de seu funcionamento.
Sharpey-Shafer denominou como insulina a substância química produzida no pâncreas pelas ilhotas de Langerhans (nome dado em homenagem ao alemão Paul Langerhans) e sugeriu que ela estivesse ausente nos diabéticos. Esse marco ocorrido em 1910 abriu o caminho para os cientistas do século XX descobrirem o funcionamento da insulina.
Finalmente, em 1921, os canadenses Frederick Banting e Charles Best conseguiram isolar a insulina, demonstrar seu efeito hipoglicêmico e produzi-la em massa. Essa conquista rendeu aos cientistas o Nobel da medicina de 1923. Mais importante, rendeu a sociedade um tratamento eficaz para todos os portadores de diabetes e permitiu que eles finalmente pudessem levar uma vida normal.
Basting e Best |
Bibliografia
http://www.adj.org.br/site/internas.asp?area=9933&id=610
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